
A influência da qualidade do ar na jornada de trabalho do colaborador
Ressecamento da mucosa nasal, nariz entupido, lacrimejamento, coceira nos olhos ou na pele, dores de cabeça e náuseas. Você já teve algum desses sintomas apenas em horário comercial? Estudos indicam que as causas para isso podem estar presentes no ambiente de trabalho. Quando mais de 20% dos funcionários de um edifício sentem os mesmos sintomas sem o diagnóstico exato de um médico especialista, é possível que a “síndrome do edifício doente” esteja ocorrendo.
Em 1970 a síndrome começou a ser estudada e descobriu-se que seus sintomas estão diretamente relacionados aos sistemas de aquecimento e refrigeração de prédios. Temperatura inadequada, velocidade do ar e umidade desregulada são os principais fatores para que bactérias, vírus e fungos se desenvolvam e proliferem, principalmente em sistemas de ar condicionado sem manutenção adequada. Poeira acumulada em carpetes e cortinas e produtos químicos dispersos no ar também influenciam na qualidade do ar.
Especialistas afirmam que a síndrome não ocasiona nenhuma doença específica, mas pode gerar infecções virais ou bacterianas até asma, bronquite e pneumonia. O ideal é que empresas adotem um cronograma para a manutenção dos equipamentos de ventilação, evitando que os filtros fiquem obstruídos devido à grande quantidade de sujeira.
Author: Prolabore
Tags: ambiente de trabalho, NR 17, qualidade de vida, saúde e prevenção de doenças