
Investimento em medicina do trabalho pode reduzir custos com plano de saúde
Ainda que em períodos de crise a orientação principal seja cortar custos, não é indicado mexer no plano de saúde empresarial. Isso porque o convênio médico está entre os três principais desejos dos brasileiros, atrás apenas de educação e casa própria, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência a pedido do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). No entanto, isso não significa que não é possível impedir o aumento das despesas com os planos de saúde do trabalhador.
A boa notícia é que dá para fazer isso com ferramentas que a empresa já possui. Atualmente, todas as organizações são obrigadas por lei a fazer exames ocupacionais. A finalidade de tais exames é justamente identificar problemas de saúde para isolar suas causas ou tratá-los preventivamente. Uma análise destes resultados é uma poderosa ferramenta para reduzir a sinistralidade.
Além disso, está enganado quem acha que o afastamento é maior em atividades de risco. Hoje, aspectos como ergonomia e estresse estão no topo dos motivos de afastamento do trabalho e, muitas vezes, implicam em doenças crônicas de tratamento médico constante.
Por isso, a avaliação dos exames ocupacionais e a adoção de medidas de eliminação, isolamento ou gestão dos riscos à saúde do trabalhador são importantes para empresas de todos os segmentos e todos os portes. O investimento em locais de trabalho mais ergonômicos também faz diferença: o prevencionismo é a melhor arma contra o absenteísmo e, de quebra, melhora a qualidade de vida e o rendimento do profissional, o que, consequentemente, aumenta a produtividade da companhia.
Author: Prolabore
Tags: ambiente de trabalho, ergonomia no trabalho, qualidade de vida, saúde e prevenção de doenças