17 24 nov

Sedentarismo e trabalho não combinam

A falta de exercícios pode estar associada diretamente ao trabalho que a pessoa exerce. Isso porque, quando o colaborador estressa em excesso o corpo e a mente durante a jornada de trabalho, a tendência é que a sua disposição para a prática de exercícios só diminua.

Quando aplicada da maneira correta, a ergonomia contribui – e muito – para a diminuição da sensação de cansaço que o trabalhador pode sentir, aumentando, assim, a sua produtividade e, logo, melhorando os resultados que ele apresenta. Por isso, é importante que as empresas invistam na adequação do ambiente de trabalho a fim de garantir a saúde, o bem-estar e a qualidade de vida dos colaboradores.

Além disso, muitas vezes, a própria empresa não estimula a prática de atividades físicas, não investindo em ginástica laboral, por exemplo. É comum que as pessoas exerçam tarefas que não exigem movimentar-se, ou seja, elas passam a maior parte do tempo do seu dia sentadas em frente ao seu computador.

Então, é importante que a organização esteja atenta ao processo produtivo de seus colaboradores, contribuindo para o seu desempenho no trabalho. De uma maneira geral, a ergonomia e a atividade física podem ser aplicadas nas empresas por meio de ginástica laboral, intervalos regulares e mudanças de tarefas.

Isso sem falar na adaptação do ambiente de trabalho de acordo com a função, a carga horária e o perfil do colaborador. Tudo isso é fundamental para trazer benefícios à saúde do colaborador e ao sustento da empresa, que não sofrerá prejuízos com problemas como o aumento do número de afastamentos, rotatividade alta de profissionais, desvalorização e sobrecarga da equipe e baixa na produtividade.

Impacto do sedentarismo

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2015 indicam que o percentual de brasileiros que praticam algum tipo de esporte ou atividade física regularmente não chega a 40%. Apenas 37,9% dos entrevistados não foram sedentários no ano entre setembro de 2014 e setembro de 2015.

Junto a isso, a cada ano, cerca de 300 mil brasileiros morrem em decorrência de doenças relacionadas à inatividade física. Em outras palavras, o sedentarismo, que também mata 5,3 milhões de pessoas por ano em todo o mundo, vem causando uma epidemia de doenças relacionadas à falta de exercícios no Brasil.

Portanto, além de investir no mobiliário adequado, o incentivo à prática de atividades físicas para a população adulta, diariamente, inclusive no ambiente de trabalho, é fundamental. Assim, será mais fácil encontrar trabalhadores com disposição e saúde, fazendo a máquina rodar cada vez melhor.

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