19 18 abr

O que é Dermatose Ocupacional e como a ergonomia pode combatê-la

O trabalho dignifica o homem, mas também pode adoece-lo se o ambiente não for saudável. Dentre as doenças ocupacionais, males causados pelo atividade laboral, está a Dermatose Ocupacional, caracterizada pela alteração da pele e de mucosas.

 

Causas

A dermatose ocupacional surge quando o desgaste da camada superior da pele supera o nível de restauração da mesma. As causas podem ser diretas e indiretas.

Diretas agentes químicos (cimento, borracha, derivados de petróleo), agentes biológicos (bactérias, fungos, leveduras e insetos) e agentes físicos (calor, frio, vibrações, eletricidade,etc)  

Indiretas idade (jovens são mais afetados), sexo (mulheres tendem a ter quadros menos graves), etnia (pele negra e amarela são mais protegidas da luz), clima, antecedentes de outras dermatoses e, por fim, o local de trabalho inadequado.

 

Sintomas

As dermatoses ocupacionais são classificadas em duas grandes categorias:

Dermatite de contato por irritação – A mais frequente, é causada por agente externos químicos e físicos e atinge mãos, antebraços, pescoço, face e pernas. Os sintomas podem começar com vermelhidão e bolhas com bastante coceira. Fissuras, descamação e espessamento da pele podem aparecer com o tempo.

Dermatite de contato alérgica –  Causada por substâncias químicas em baixas concentrações. Vermelhidão, inchaço e vesiculação. As áreas atingidas também podem descamar.

 

Prevenção

A prevenção das dermatites ocupacionais está diretamente ao uso correto do EPIs (Equipamentos de Proteção Individual). Luvas, máscaras e vestimentas especiais impedem o contato cutâneo com as substâncias causadoras da dermatose.

Também é preciso prever exames periódicos e orientações aos funcionários, juntamente com a eliminação do agente causador das irritações nos lugares de trabalho. Além disso, a precaução passa por medidas de higiene pessoal/coletiva e isolamento das áreas de riscos.

 

O papel da ergonomia

Como todo o ambiente de trabalho, a ergonomia é aconselhável para evitar acidentes e melhorar a produtividade da equipe. Nessa perspectiva, pode-se elencar práticas ergonômicas como:

  • Utilização correta do EPI.
  • Adotar sistemas de trabalho e operacionais seguros, por meio da classificação e rotulagem das substâncias químicas segundo propriedades toxicológicas e toxicidade.
  • Orientar e conscientizar os trabalhadores sobre os perigos as doenças terminais.
  • Realizar ações de vigilância epidemiológica nas áreas de trabalho.
  • Adotar medidas para retirar os agentes nocivos do ambiente de trabalho.
  • Instalar ventilação exaustora nos locais de serviço.

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