Passo a passo para ter uma empresa ergonômica em 2019
Já parou para pensar por que a sua empresa precisa se preocupar com ergonomia? Ou por que adotar práticas ergonômicas é tão importante para a saúde e produtividade dos colaboradores? Um dos principais motivos é o significativo número de afastamentos decorrentes de problemas ocupacionais, muitas vezes originados pela falta de cuidado ergonômico nos espaços laborais.
Segundo dados divulgados pela Assessoria de Imprensa do Ministério do Trabalho, as dores nas costas são a quinta maior causa de afastamento no trabalho por mais de 15 dias no país, ficando atrás apenas de casos de fraturas.
Para que você tenha uma noção ampla do que acontece na prática, os casos de afastamento por dorsalgia – nome dado a qualquer tipo de dor nas costas – contabilizados pelo Ministério do Trabalho em 2017 só ficaram atrás das fraturas de punho e mão (22.668 ocorrências), de pernas, incluindo tornozelo (16.911), de pé (12.873) e de antebraço (12.327). E, em inúmeros casos, a origem dessas dores é a falta de ergonomia no ambiente de trabalho.
Então, para não sofrer no próximo ano com problemas como afastamentos e desligamentos, confira, a seguir, o passo a passo para ter uma empresa ergonômica em 2019:
Montar um time ergonômico
O primeiro passo para ter uma empresa ergonômica no próximo ano é construir um time que tem a sua atenção totalmente voltada à ergonomia. Funciona como um comitê, que atende a todas as questões relacionadas a práticas ergonômicas, sejam de gestão ou de promoção de atividades. Essa equipe é composta por profissionais especialistas em ergonomia e eles são responsáveis por promover o bem-estar de todos dentro da empresa.
Para isso, eles devem conhecer muito bem os colaboradores, saber um pouco do perfil de cada um e avaliar seus biotipos, procurando soluções e mobiliários de acordo, além de conhecer os riscos inerentes às atividades exigidas pela empresa, seja ela da área industrial ou comercial.
Outra tarefa que cabe no escopo do time de ergonomia é a promoção de capacitações e treinamentos para que os profissionais estejam por dentro das práticas que envolvem as suas obrigações. Uma forma é estabelecer um diálogo constante com os colaboradores, por meio de procedimentos como o Diálogo Diário de Segurança, conhecido também como DDS, uma ferramenta cada vez mais utilizada pelas empresas que desejam prevenir seus colaboradores contra riscos ou problemas de saúde.
Conhecer os riscos inerentes às atividades
O segundo passo é saber quais são os riscos que rondam a integridade física e psicológica dos colaboradores. Se a empresa atua na área de construção civil, por exemplo, é provável que os trabalhadores fiquem expostos a situações desconfortáveis durante o transporte manual de cargas e objetos pesados. Agora, quando se está em um ambiente mais formal, como em um escritório, os cuidados estão relacionados ao tempo que eles permanecem sentados ou em pé, a posição em que ficam durante o expediente, entre outros fatores.
O mais interessante é que, nesses dois casos, existem pontos de atenção comuns: assim como é importante cuidar da postura e manter hábitos saudáveis durante a jornada de trabalho na construção de um prédio, dentro de um escritório é preciso ter o mesmo cuidado.
Fazer a Análise Ergonômica do Trabalho (AET) do ambiente
O terceiro passo é realizar a análise ergonômica do ambiente e cumprir com a obrigação determinada pela Norma Regulamentadora (NR-17) que leva as empresas a fazer Análise Ergonômica do Trabalho (AET), devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho estabelecidas na NR-17.
Essa é uma das principais formas de os empregadores conseguirem ter uma noção sobre se a organização realmente cumpre com as exigências ergonômicas legais. Além de avaliarem, por meio dessa análise, as condições do ambiente laboral a fim de minimizar qualquer risco para a saúde dos colaboradores e gerar melhores resultados para a empresa.
Escolher um mobiliário ergonômico
O último passo, mas não menos importante – até podemos dizer que ele é essencial para a organização e boa saúde de todos os colaboradores -, é escolher os melhores móveis e ferramentas ergonômicas para equipar o espaço de trabalho. No caso da construção civil, é preciso optar pelos melhores equipamentos: capacetes, luvas e maquinário, específico e que atende aos requisitos de segurança.
Já no caso de uma varejista ou alguma companhia comercial, casos em que o trabalho acontece em ambientes como escritórios, salas, co-workings, etc., a atenção deve estar voltada para os móveis e utensílios escolhidos. Quando as pessoas passam a maior parte do tempo sentadas em frente à tela de um computador, a cadeira e a mesa precisam ser pensadas para atender os seus biotipos. Segundo a NR-17, os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos mínimos de conforto:
a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida;
b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento;
c) borda frontal arredondada;
d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar.
Outro fator importante está na tomada de decisão da compra dos utensílios ideais, que podem melhorar a rotina de trabalho. De acordo com a norma, para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados sentados, a partir da AET poderá ser exigido suporte para os pés, por exemplo. Por isso, a nossa dica é: procure conhecer a fundo as condições de trabalho oferecidas pela sua empresa – às vezes, estamos pecando apenas na escolha do mobiliário.
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Author: Prolabore
Tags: ambiente de trabalho, móveis ergonômicos