Supermercado: riscos de trabalho podem ser combatidos com ergonomia
Ir ao supermercado é uma das práticas cotidianas mais comuns. Porém, além de ser um local de vendas de produtos, também é um ambiente de trabalho. Inúmeros profissionais atuam nesse nicho, desde aqueles que fazem os produtos chegarem às prateleiras até os operadores de caixa. E, assim como em outros locais, esse é um ecossistema que precisa de ergonomia para funcionar de forma adequada.
A maioria dos setores de atuação de um supermercado envolvem riscos ergonômicos, descritos na Norma Regulamentadora 17 (NR17), entre eles: esforços físicos, levantamento de peso, postura inadequada e jornada de trabalho prolongada. Sendo assim, seus colaboradores estão sujeitos a diversas atividades que podem prejudicar, principalmente, a saúde. Confira, a seguir, quais são elas e como é possível combater esses riscos de trabalho:
Estoquistas e repositores de mercadorias
No supermercado, a movimentação de produtos é intensa e, como toda atividade que exige certos movimentos do corpo, pode não ser feita da maneira adequada. Os estoquistas e repositores de mercadorias, por exemplo, carregam produtos muito pesados – muitas vezes, além do que sua estrutura física suporta -, e, por isso, acabam sofrendo com problemas na coluna e até mesmo sentindo dores nos pulsos por pressionarem seus tendões.
• Como evitar esses problemas?
Para evitar que os esforços físicos exagerados sejam prejudiciais à saúde dos colaboradores, é preciso que esses sejam treinados para fazer o levantamento das mercadorias da forma correta. Portanto, cabe ao próprio supermercado oferecer orientações ergonômicas para o desenvolvimento dessa atividade.
Da mesma forma, é preciso organizar um espaço de trabalho ergonômico, composto por bancos e até mesmo cadeiras que funcionem como apoio para um período de descanso desses profissionais.
#Dica: é importante que entre um deslocamento de mercadoria e outro, os colaboradores da sua empresa não forcem a coluna e nem permaneçam em pé todo o tempo para evitar prejuízos a sua lombar.
Empacotadores
Os empacotadores passam a maior parte do tempo em pé, portanto, os cuidados com a postura, neste caso, devem ser maiores. Um dos maiores grandes enfrentados por eles são as dores nas costas. Elas aparecem quando esses profissionais atuam com uma postura inadequada, forçando o nervo ciático, por exemplo. Outro dano causado aos empacotadores são as tendinites e as Lesões por Esforços Repetitivos (LER), pois eles acabam fazendo movimentos repetitivos para empacotar as mercadorias e forçam os nervos dos tendões.
• Como resolver esses problemas?
Uma das maneiras de evitar os problemas desenvolvidos por uma postura inadequada é mantendo hábitos ergonômicos durante a jornada de trabalho. Em vez de permanecer em pé durante o intervalo, por exemplo, os empacotadores devem passar pelo menos parte do seu tempo sentados (15 minutos, por exemplo). Essa prática vai fazer com que eles descansem a coluna e eliminem possíveis dores no pescoço, nas costas e nas pernas. Para ter mais conforto ainda, é preciso que os móveis sejam totalmente ergonômicos e forcem o profissional a manter uma postura ereta durante a sua pausa.
Operadores de caixa
Ao contrário dos empacotadores, que passam a maior parte do tempo em pé, os operadores de caixa trabalham todo o tempo sentados. Nesse caso, o problema mais evidente é a dor nas costas, que surge devido à postura inadequada.
• Como resolver esse problema?
Considerando que os operadores de caixa passam grande parte da sua jornada de trabalho sentados, a principal forma de resolver esse problema é por meio da utilização de uma cadeira ergonomicamente correta. É preciso, portanto, oferecer a esses colaboradores assentos 100% adaptados para a NR 17. Por isso, conheça algumas exigências em relação ao mobiliário do serviço de caixa e às suas dimensões, incluindo distâncias e alturas, a seguir:
a) atender às características antropométricas de 90% dos trabalhadores, respeitando os alcances dos membros e da visão, ou seja, compatibilizando as áreas de visão com a manipulação;
b) assegurar a postura para o trabalho na posição sentada e em pé, e as posições confortáveis dos membros superiores e inferiores, nessas duas situações;
c) respeitar os ângulos limites e trajetórias naturais dos movimentos, durante a execução das tarefas, evitando a flexão e a torção do tronco;
d) garantir um espaço adequado para livre movimentação do operador e colocação da cadeira, a fim de permitir a alternância do trabalho na posição em pé com o trabalho na posição sentada;
e) manter uma cadeira de trabalho com assento e encosto para apoio lombar, com estofamento de densidade adequada, ajustáveis à estatura do trabalhador e à natureza da tarefa;
f) colocar apoio para os pés, independente da cadeira;
g) adotar, em cada posto de trabalho, sistema com esteira eletromecânica para facilitar a movimentação de mercadorias nos checkouts com comprimento de 2,70 metros ou mais;
h) disponibilizar sistema de comunicação com pessoal de apoio e supervisão;
i) manter mobiliário sem quinas vivas ou rebarbas, devendo os elementos de fixação (pregos, rebites, parafusos) serem mantidos de forma a não causar acidentes.
Ou seja, os bancos e cadeiras precisam estar de acordo com o biotipo físico de cada trabalhador. É possível usar mochos ergonômicos do tipo alto para atender a essa questão: eles são reguláveis e feitos especialmente para atender esse tipo de atividade. Outro ponto importante é o apoiador para os pés, que auxilia a manter a boa postura do profissional enquanto está sentado.
A verdade é que todos os setores de um supermercado precisam de atenção e devem ser compostos por móveis e utensílios ergonômicos. Além disso, precisam ser arrumados de forma prática para que as tarefas exercidas exijam o mínimo de esforço do trabalhador. Deseja saber mais sobre as nossas opções de produtos? Então entre em contato e conheça nossas soluções ergonômicas para deixar o local de trabalho confortável para os colaboradores!
Author: Prolabore
Tags: ambiente de trabalho, ergonomia no trabalho, saúde e prevenção de doenças