24 1 maio

Por que a ergonomia no trabalho é vital para o sucesso da sua empresa?

A ergonomia no trabalho influencia diretamente o desempenho dos colaboradores. Por isso, podemos dizer que ela se relaciona diretamente com o sucesso de uma empresa. De acordo com a Associação Internacional de Ergonomia (IEA), ela se concentra na interação entre o ser humano e os elementos do ambiente de trabalho. Ainda, conforme a Cartilha de Ergonomia do Ministério do Trabalho, trata-se de uma ciência que visa garantir condições de conforto e segurança na jornada de trabalho.

Ou seja, estamos falando de um cuidado que não se limita à disposição dos móveis e equipamentos no local de trabalho. A ergonomia tem uma abordagem holística focada no bem-estar e na saúde dos trabalhadores em todas as suas atividades laborais.

O que é ergonomia no trabalho e qual sua importância?

A ergonomia é a ciência que estuda a interação entre o ser humano e seu ambiente de trabalho. O termo é derivado das palavras gregas “ergon” (trabalho) e “nomos” (normas) e seus princípios visam adequar ambiente, tarefas e equipamentos às características físicas e mentais dos colaboradores. Ou seja, o objetivo é promover condições de trabalho seguras e confortáveis, reduzindo riscos ergonômicos prejudiciais à qualidade de vida.

Todavia, é importante saber que a ergonomia não é apenas uma recomendação. O Ministério do Trabalho criou a Norma Regulamentadora Nº17 a fim de garantir um ambiente de trabalho adequado e saudável. Essa norma estabelece diretrizes e parâmetros que permitem a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores.

Ademais, a NR17 abrange diversos aspectos, do mobiliário e equipamentos às condições ambientais. Com isso, o foco é assegurar um ambiente de trabalho ergonômico e livre de riscos para a saúde dos colaboradores.

Ergonomia e seus princípios fundamentais

A ergonomia busca otimizar as condições de trabalho, considerando fatores como postura, movimentação, iluminação, temperatura e organização. Ao entender e aplicar esses princípios, as empresas podem criar ambientes propícios para a saúde e produtividade.

São princípios da ergonomia:

  1. Assegurar uma postura de trabalho confortável
  2. Assegurar um posto de trabalho adequado à natureza da atividade
  3. Reduzir esforços físicos excessivos ou estáticos
  4. Organizar os tempos de trabalho com pausas
  5. Auxiliar na eliminação da excessiva repetição de tarefas e movimentos
  6. Disponibilizar ferramentas e equipamentos que obedeçam aos critérios ergonômicos
  7. Garantir condições ambientais (ruído, iluminação, temperatura) confortáveis e isentas de risco

Você pode ler o artigo completo sobre os sete princípios da ergonomia em nosso blog, é só clicar aqui.

Como a ergonomia influencia na saúde e produtividade dos funcionários

Investir em ergonomia no trabalho previne lesões e doenças ocupacionais, mas também tem um impacto significativo no bem-estar geral. Estudos demonstram que a ergonomia pode aumentar a produtividade dos funcionários em até 10%, segundo esta reportagem.

Ao proporcionar cadeiras ergonômicas, mesas ajustáveis e outros produtos, as empresas podem reduzir o desconforto físico e mental dos colaboradores. E assim contribuem para a criação de um ambiente mais saudável e confortável. Além disso, colaboradores se sentem mais valorizados com esse cuidado e tendem a ser mais motivados e engajados. Logo, isso reflete em uma maior eficiência no desempenho de suas atividades.

Os impactos negativos da falta de ergonomia no ambiente de trabalho

A ausência de ergonomia no trabalho, todavia, pode acarretar uma série de problemas de saúde para os colaboradores. Entre os mais comuns estão as dores musculares, que ocorrem devido a posturas inadequadas. Essas dores, muitas vezes concentradas nas costas, pescoço e ombros, podem se tornar crônicas, interferindo na qualidade de vida.

As lesões por esforço repetitivo (LER) também são comuns. Elas podem ser causadas pela repetição excessiva de movimentos, falta de pausas ou uso prolongado de equipamentos mal projetados. Geralmente, as LER afetam punhos, mãos, braços ou ombros, resultando em dor, inflamação e até mesmo perda de função.

Além disso, a fadiga é uma consequência negativa da falta de ergonomia. Seja por posturas inadequadas, esforços excessivos ou condições de trabalho desconfortáveis, a sensação constante de cansaço e exaustão prejudica a rotina do trabalhador. Além de reduzir a energia e a motivação, a fadiga ainda diminui a capacidade de concentração ao longo do dia.

Estatísticas alarmantes: os custos da ausência de ergonomia

Além de impactar a saúde dos trabalhadores, a falta de ergonomia no trabalho representa um ônus para as empresas. De acordo com a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, quase 39 mil trabalhadores são afastados por LER/Dort durante o ano.

Esses afastamentos geram prejuízos tanto pelo declínio na qualidade de entrega, quanto pelos custos de tratamento e substituição de funcionários. Ou seja, a falta de ergonomia resulta em despesas com licenças médicas, tratamento de lesões e queda na produtividade. Desse modo, podemos dizer que todo investimento em ergonomia pode resultar em economia em custos relacionados à saúde ocupacional.

Este é um assunto fundamental que deve fazer parte das estratégias de gestão de saúde e segurança no trabalho.

Os impactos positivos da ergonomia no trabalho

Como se vê, investir em ergonomia no trabalho resulta em benefícios para as empresas. Além de reduzir os custos relacionados à saúde ocupacional, esse cuidado ajuda a melhorar a satisfação e o engajamento dos colaboradores. Logo, é possível conquistar equipes mais produtivas e uma maior qualidade nos trabalhos entregues. Inclusive, a ergonomia pode até mesmo melhorar a imagem da empresa perante clientes e parceiros comerciais.

Benefícios tangíveis: o retorno do investimento em ergonomia

Ao investir em produtos ergonômicos e promover um ambiente de trabalho mais saudável, as empresas podem esperar um retorno significativo do investimento. Afinal, com seus colaboradores desfrutando de um ambiente de trabalho ergonomicamente adequado, a tendência é apresentarem uma força de trabalho mais saudável e resiliente. Esse bem-estar reflete na produtividade, com equipes mais motivadas e eficientes em suas tarefas.

Além disso, a promoção de ambientes de trabalho saudáveis e seguros possibilita a construção de uma reputação sólida no mercado. E isso gera impactos positivos no recrutamento, retenção de talentos e na relação com stakeholders. Ou seja, o retorno do investimento em ergonomia se traduz não apenas em números, mas em uma cultura organizacional mais eficiente e sustentável.

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